Antiga moagem transformada em Museu da Farinha

Antiga moagem transformada em Museu da Farinha

Parabéns às Freguesias de São Domingos e Vale de Água (do concelho de Santiago do Cacém, distrito de Setúbal), nomeadamente aos seus órgãos administrativos pelo passo dado e conseguido!

É com bastante satisfação que vemos, cada vez mais, a valorização da cultura de panificação pela sociedade. Um património que também reconhece a cultura e que transmite uma identidade de um povo que vive muito do seu pão.

É, certamente, um motivo de orgulho para todos os seus habitantes e, sem dúvida, uma oportunidade para todos os turistas que passam por Setúbal.

 

No artigo podemos ler:

” Uma antiga moagem de Santiago do Cacém, um edifício de 1925, foi transformada no Museu da Farinha.
Foi um sonho tornado realidade, “só possível com muito boa vontade”, diz o presidente da União de Freguesias de São Domingos e Vale de Água, Joaquim Gonçalves.

O local “será de referência” no município do litoral alentejano, garante o autarca. O projecto iniciou-se há cinco anos, com o empenho da família Mateus Vilhena, proprietária da antiga fábrica.
“Foi um projecto na ordem dos 180 mil euros, com uma comparticipação pública de 107 mil euros. O financiamento foi para obras, recuperação das peças e algumas publicações e material promocional”, explica Maria João Pereira, coordenadora geral da Associação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano (ADL).
Maria João Pereira destaca a importância do novo espaço em duas vertentes: “Por um lado, recupera um edifício que era a fábrica da moagem, que, no fundo, é património rural que estamos a recuperar; por outro lado, permite divulgar a temática do ciclo do pão e realçar o saber fazer, a recuperação de uma tradição, dando a conhecer aos mais novos e também aos turistas.”
Construída em 1925, a fábrica de moagem de José Mateus Vilhena é constituída por equipamentos construídos em madeira. Na moagem todo o movimento era feito por correias de transmissão, ligadas a quatro eixos horizontais, com vários tambores de diferentes dimensões, que recebiam o movimento de um motor a gasóleo.
Apesar de inactiva, toda a maquinaria está em bom estado de conservação. Todo o edifício mantém-se na sua forma original e, se necessário, pronto a laborar.”

Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=169366#.VG3vmNDPcaU.facebook

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